Mecânica

Como se chama o "Coiso"




De forma a conseguirem uma ajuda mais eficaz, nada como chamarem os nomes correctos aos componentes de uma bike.

1. Desviador traseiro ou esticador
2. Adaptador de pinça de travão
3. Escora (3a escora superior e 3b escora inferior)
4. Aro
5. Raios
6. Cassete
7. Eixo (que normalmente tem o aperto rápido)
8. Disco ou rotor
9. Corrente
10. Bicha de mudanças
11. Cabo de mudanças
12. Maxila ou pinça de travão
13. Cabo hidráulico de travão
14. Desviador dianteiro
15. Crank
16. Pratos pedaleiros
17. BB (Bottom Bracket) ou eixo pedaleiro
18. Eixo, rolamentos e anilhas da escora
19. Quadro
20. Amortecedor
21. Espigão de selim
22. Aperto de selim
23. Selim
24. Guiador
25. Avançodo guiador
26. Punhos
27. Manetes de travão
28. Shifters de mudanças
29. Anilhas e espaçadores da direção
30. Suspenção
31. Cubo da roda
32. Drop Out
33. Pedais automáticos ou de encaixe com cleats
34. Caixa de direcção
35. Bar ends




By PatoCycles












By Shimano
Como afinar e sagrar travões Shimano XT

[ Parte 1]

[Parte 2]




Revisão da suspensão (Manitu) [Espanhol]





Revisão dos casquilhos da bike







Como escolher uma bicicleta para praticar BTT


No mundo das duas rodas, a bicicleta todo o terreno (BTT) representa um dos desportos radicais mais vibrantes e apaixonantes para todos os seus praticantes. Contudo, para praticar o BTT com a máxima segurança, é necessário ter uma boa bike. Saiba como escolher uma bicicleta para praticar BTT.

A escolha de uma bicicleta para a prática do BTT não é uma tarefa de fácil realização e a sua compra é um investimento avultado. Dessa forma, para não errar no momento da compra, saiba como adquirir a bicicleta mais adequada para a prática do BTT.

Deve ter em atenção os aspetos seguintes:


A modalidade
No BTT existem 4 modalidades principais: Cross Country (CC), Down Hill (DH), Free Ride (FR) e Dual (DL). Em cada modalidade as bicicletas têm características muito próprias e permitem desempenhos diferentes. Uma bicicleta de CC caracteriza-se pela sua leveza e tem a suspensão na roda da frente para aguentar os impactos frontais que possam surgir nas respetivas provas. As bicicletas de DH têm suspensões muito desenvolvidas em ambas as rodas, assim como mudanças apropriadas para as grandes descidas a altas velocidades. Já as bicicletas de FR são uma mistura de CC e DH. São bicicletas com suspensão nas duas rodas e foram construídas para que os seus praticantes possam apreciar a adrenalina que as grandes descidas provocam, mas também permitem fazer subidas sem grandes dificuldades. Quanto às bicicletas de DL, estas são as mais recentes do mercado e são caracterizadas pela sua robustez e fiabilidade. As provas de DL são realizadas com a largada ao mesmo tempo de dois ciclistas e as bicicletas são utilizadas em circuitos específicos, de preferência curtos, acidentais e com muitos saltos. Dessa forma, a escolha e a compra de uma bicicleta está intimamente ligada à modalidade que o praticante queira realizar.

O quadro
Quando se fala em quadros para uma bike há que ter em conta o material com que é feito esse mesmo quadro. Cada um tem as suas vantagens e desvantagens de utilização. Dos quadros de uma bike BTT, destacam-se aqueles que são feitos de acordo com os materiais seguintes:
Os quadros em aço: São os mais acessíveis em termos de custos e oferecem uma elasticidade singular a todos os ciclistas. As vantagens associadas a este tipo de material (Aço Cromo-Molibdénio) são essencialmente o conforto proporcionado. Contudo, o peso deste quadro requer que um ciclista tenha uma forte vertente física, caso contrário as suas energias perder-se-ão rapidamente;
Os quadros em alumínio: Não são quadros fisicamente tão resistentes como o aço, mas são mais leves, o que permite um maior manuseamento da bike. Por outro lado, apresentam uma grande rigidez, o que confere ao ciclista uma maior pedalada. Em pisos desiguais, assim como nas provas mais longas, esta rigidez pode tornar-se muito desagradável durante todo o trajeto, pois conduz a um maior desgaste por parte dos atletas. As ligas habitualmente mais utilizadas são as da série 7000 e as da série 6000;
Os quadros em fibra de carbono: Este é um material anticorrosivo e é sinónimo de grande qualidade, pois a fibra de carbono é de grande leveza e resistência. Porém, a fibra de carbono é muito frágil em caso de queda e o seu custo comercial não é acessível para todas as carteiras;
Os quadros em titânio: Os quadros em titânio superam todos os outros, graças à leveza, resistência e capacidade de absorção de vibrações dos seus materiais. É o quadro preferido por todos os utilizadores e competidores e encontra-se facilmente nas competições de BTT. A grande desvantagem dos quadros em titânio é o seu preço, que pode revelar-se um investimento muito elevado para muitos atletas.

O tamanho
Uma escolha adequada de uma bicicleta deve responder às características físicas de cada pessoa, nomeadamente o seu peso e altura. Existem pessoas maiores que outras e, como tal, é natural que existam bicicletas com diferentes dimensões. A bicicleta deve ser assim adaptada ao seu utilizador para que este consiga usufruir do máximo conforto e segurança em cima da sua bike. Depois, cada ciclista pode otimizar a sua postura na bicicleta, mudando por exemplo a posição do selim, de forma a obter o melhor rendimento.

A suspensão
As suspensões devem ser cuidadosamente selecionadas, uma vez que uma boa suspensão aumenta a estabilidade e o conforto do condutor na bicicleta. Uma má suspensão é apenas um peso a mais que o ciclista tem de puxar. Existem bicicletas de montanha rígidas, nomeadamente as que apresentam uma suspensão dianteira e as de suspensão total ou dupla suspensão, que são as bicicletas que têm suspensão traseira e dianteira. A suspensão é assim um critério de extrema importância na escolha de uma bicicleta, na medida em que protege o condutor das vibrações do contacto da roda com o solo durante um determinado percurso sinuoso. É fundamental que o ciclista reveja todos os anos o estado da suspensão da sua bike, de forma a verificar que a mesma não perdeu a sua eficácia.

Os travões
O sistema de travagem é um dos aspetos fundamentais para qualquer tipo de veículo, seja ele um automóvel ou uma moto e uma bike BTT não é exceção. Numa bicicleta existem travões de vários tipos: cantilver, V-brake, hidráulicos ou de disco. Atualmente, a maioria das BTT´s dispõe de travões em V, de disco mecânicos ou hidráulicos e estes são, sem dúvida, os mais eficazes para uma utilização off-road.
Os travões em V são extremamente eficientes quando são utilizados com tempo seco, são os mais acessíveis do mercado e não exigem grandes cuidados ao nível da manutenção.
Os travões de disco mecânicos oferecem uma travagem precisa quando se encontram bem afinados. À medida que a temperatura da roda aumenta, os travões vão perdendo a sua eficácia, no entanto, o ciclista pode contornar esta situação ao utilizar rotores (discos) maiores. Um ciclista deve ter em atenção que ao utilizar este tipo de travões, os calços não devem entrar em contacto com óleos ou substâncias gordurosas, caso contrário ficam destruídos e sem capacidade de atrito e travagem. A nível de custos, são mais caros que os travões em V, mas não requerem grandes cuidados na manutenção, sendo necessária apenas uma chave para ligeiras correções.
Por último, os travões de disco hidráulicos são bastante eficazes em qualquer piso e sob qualquer tipo de clima e quase que dispensam afinação. O sistema hidráulico exige pouca força ao premir o travão, caso contrário o condutor arrisca-se a sair disparado da bicicleta. Dos travões hidráulicos, as preferências dos betetistas vão para as marcas Avis, Formula Oro e Shimano. Todavia, os travões de discos hidráulicos apresentam um maior desgaste de materiais e a sua manutenção é cara e demorada. Em comparação com outros travões, os hidráulicos são os mais caros, mas são aqueles que obedecem imediatamente aos comandos do ciclista.
Ao escolher uma bicicleta, o ciclista deve conhecer os melhores travões para a prática do BTT. Depois, o que os diferencia, é uma questão de gosto pessoal e do dinheiro que o ciclista está disposto a investir para os ter.

O custo
Atualmente, existem no mercado bicicletas de BTT cujo custo varia entre os 250 euros e os 6.000 euros. Uma boa bicicleta para a prática do BTT é aquela que é leve, resistente e que garante a máxima fiabilidade para todos os ciclistas. Usualmente é cara graças às suas componentes, como o quadro, suspensão e travões e os custos variam de acordo com a modalidade que o ciclista queira praticar. O ideal para todos os iniciantes seria começar por uma bicicleta simples e, ao longo do tempo e consoante a prática da modalidade, modificar alguns dos seus componentes principais.

By Amigos do Pedal



 ALGUNS CONSELHOS PARA MANTER SUA BICICLETA COMO NOVA

Como qualquer coisa que se move, ela também sofre o seu desgaste. Não a abandone! Se for assíduo na utilização da sua BTT, torna-se necessário levá-la à oficina da sua loja para lhe fazerem a devida manutenção com alguma assiduidade. Lembre-se de lubrificar ou de substituir as massas consistentes periodicamente, assim como os cabos de travões e de mudanças, apesar de lhe parecer continuarem novos
LAVAR A BICICLETA
Molhe a bicicleta com uma mangueira, tendo o cuidado de não virar a água com muita pressão para os rolamentos. Limpe-a agora com um pano - esponja e um pouco de desengordurante. Não se esqueça de limpar debaixo do selim. Rode energicamente as rodas e a pedaleira para que a água que está contida nos rolamentos e eixos seja expelida para fora. No final pode passar com um pouco de spray abrilhantador/silicone.

CUIDADOS COM O QUADRO
Depois de limpar a bicicleta deixe-a secar. Se o seu quadro for de aço ou de crómio - molibdénio inspira mais cuidados com a ferrugem do que se for de alumínio. Para tal, deite um pouco de óleo em spray para dentro dos tubos do quadro, através dos orifícios existentes em toda a estrutura. Assim evitará a ocorrência prematura de pontos de ferrugem. Quanto à pintura, enquanto que os riscos num quadro de alumínio não são mais do que uma cicatriz cosmética, no que diz respeito a bicicletas de aço já são um verdadeiro problema, pois pode começar a ganhar ferrugem na parte onde falta a tinta. Existem pequenas latas de tinta de várias cores, sendo fácil de aplicá-las com um pincel pequeno. O verniz das unhas também é rápido e eficaz para o efeito. Certifique-se de que retira todos os pedacinhos de tinta soltos ou ferrugem antes de começar o seu trabalho de retoques. Inspeccione sempre bem o seu quadro na procura de micro - fissuras, principalmente nas zonas de maior esforço, tais como zonas junto ao eixo, pedaleira e à caixa de direcção.

LIMPEZA E MANUTENÇÃO DA CORRENTE
Uma corrente limpa funciona melhor e dura mais tempo. Para tal, utilize um spray desengordurante próprio para limpar correntes. Deixe a corrente absorver o produto durante uns 3 ou 4 minutos, em seguida, limpe-a com água corrente. Se restarem alguns resíduos limpe-os com uma pequena trincha. Se necessário repita a operação. Não se esqueça de limpar também as duas faces laterais da corrente. Pode aproveitar o solvente e limpar de imediato a cassete traseira, sem esquecer as cremalheiras que pertencem ao desviador traseiro. No Inverno são frequentes os "chupões" de corrente no quadro. Esta situação é muitas vezes devido a um ou mais elos da corrente estarem ligeiramente amolgados e torcidos, impedindo um bom rolar da mesma. Outras vezes é devido a um desgaste anormal dos elos da corrente, ou mesmo dos dentes das cremalheiras de todo o sistema de transmissão. É altura de substituir alguns elementos!
- Pôr mais óleo por cima do óleo com detritos não serve de nada. Tenha sempre a corrente o mais limpa possível antes de a olear. Se tiver cuidado a olear a corrente, gasta menos óleo e a corrente atrai menos detritos. Ponha o óleo no lado de dentro da corrente e pedale para trás lentamente de modo a que cada anel apanhe um pouco de óleo. Deixe ficar durante algum tempo e depois limpe o excedente com um pano. Não se esqueça de utilizar os óleos específicos para tempo húmido ou para tempo seco. Os óleos para Inverno são mais viscosos e permanecem mais tempo na corrente quando esta é molhada pela água. Os óleos de Verão, por serem à base de Teflon atraem menos poeiras e resíduos.

PRESSÃO DOS PNEUS
A falta de pressão nos pneus é sem dúvida uma das maiores senão a maior causa de câmaras-de-ar trilhadas e consequentes furos. Além disso, os pneus com pouca pressão dão a impressão de que tem uma âncora amarrada à bicicleta. Verifique se os pneus têm a quantidade de ar adequado, sem fazer barrigas excessivas nas paredes laterais, e sem estarem demasiado rígidos a ponto de não cederem com a força dos nossos dedos. Verifique também se os pneus têm cortes nos flancos (zona lateral do pneu), se não estão ressequidos, demasiado gastos ou com tacos arrancados. Por fim, verifique também se os pneus estão bem montados nos aros: junto ao bordo do pneu, na zona que entra dentro do aro, existe uma linha (guia) marcada que circunda todo o pneu. Verifique se essa guia está equidistante em relação ao aro, em todo o seu perímetro. Alguns pneus têm direcção de rolamento. Tenha em atenção esta particularidade quando os montar. Geralmente a pressão utilizada nas rodas de 26" que equipam as nossas BTT situa-se entre os 35 e os 40psi, mas tudo isto depende do nosso peso e do gosto pessoal.

By J.R/C.C



Como reparar uma câmara de ar rasgada numa prova de BTT


Têm a câmara rasgada ou furada e sem meios para pode-la reparar? Quase ninguém anda com remendos quando vai para uma prova ou mesmo um passeio, muitos utilizam uma câmara de ar suplente mas quando o azar bate a porta não chega ter essa câmara de ar suplente. Aqui fica uma forma muito rápida e eficiente mas que vai arruinar a sua câmara de ar.

 
Comece por tirar a câmara de ar do pneu e analise o que causou a perda de ar, se for um furo para o qual não consegue ver, encha a câmara um pouco e sinta a perda de ar. Achou?  vamos agora a parte da cirurgia.

No sitio do furo, corte ao meio utilizando para isso a sua roda pedaleira como mostra a figura.

 
Este deve ser o seu resultado final.
 
Agora vamos tratar de dar o nó com as duas pontas, dê um nó muito forte para que não se solte ou perca ar.
 
Agora com o nó realizado encha um bocado a câmara para ver se existe alguma fuga de ar. Utilize o seu ouvido perto da câmara, talvez seja necessário refazer o nó outra vez até não existir mais nenhuma fuga.

 
A câmara agora têm um diametro mais reduzido por isso vai necessitar de uma instalação mais forçada. Instale câmara primeiro por baixo de seguida estique em cima até assentar totalmente no aro. Tenha a noção que este “remendo” é concebido apenas para finalizar a sua prova, passeio ou mesmo para chegar a casa apenas. Pedale com cuidado devido ao próprio remendo “artesanal”, que não oferece 100% de segurança.

By Btt Gps




Mudanças das bicicletas, como funcionam


Mudanças com desviadores
As maiorias das bicicletas multivelocidades actuais estão equipadas com aquilo que se conhece como mudanças com desviadores. Funcionam utilizando um sistema de manípulos e mecanismos para desviar a tracção da corrente entre as mudanças e carretos de diferente tamanho. O objectivo das mudanças de velocidade é permitir-lhe manter um pedalar regular e constante em diversas condições. Isto significa que se cansará menos ao pedalar, sem exercer uma pressão desnecessária ou pedalar rapidamente ao descer uma encosta. As bicicletas têm uma ampla variedade de configurações de mudanças de velocidade, desde 5 a 27 velocidades. Uma bicicleta de 5 ou 6 velocidades terá uma só roda dentada dianteira (prato), um desviador traseiro e 5 ou 6 carretos no cubo traseiro. As bicicletas com mais velocidades também têm um desviador dianteiro, um prato dianteiro com 2 ou 3 rodas dentadas e até 9 carretos no cubo traseiro.



Princípios Operativos
Os princípios operativos são os mesmos, independentemente do número de velocidades. O desviador dianteiro funciona através do manípulo de mudanças esquerdo, e o desviador traseiro através do manípulo de mudanças direito. Deve pedalar para a frente para que as mudanças funcionem. Não pode mudar as mudanças com os desviadores se estiver parado ou pedalando para trás. Antes de mudar de velocidade, reduza a pressão ao pedalar. Para conseguir uma mudança de velocidade mais suave ao aproximar-se de uma montanha, passe para uma mudança de velocidade mais baixa ANTES que a velocidade de pedalar diminua demasiado. Ao chegar a uma paragem, primeiro passe para uma mudança mais baixa de modo que lhe seja mais fácil começar a pedalar novamente. Se, depois de seleccionar uma nova posição, escutar um leve ruído de fricção das mudanças dianteiras ou traseiras, ajuste suavemente a mudança apropriada utilizando os tensores até que o ruído desapareça. Para conseguir um rendimento óptimo e uma maior duração de vida da corrente, recomenda-se evitar o uso de combinações extremas das posições das mudanças (esquema página 20) durante períodos prolongados.

Combinações de mudanças no prato/carretos traseiros recomendadas


Manipulos de mudanças nos punhos
Algumas bicicletas vêm actualmente com um mecanismo de mudanças denominado Revoshift™/ Grip Shift ™, construído dentro dos punhos e que não utiliza manipulos separados. O mecanismo está construído na parte interna do punho, de modo a ficar entre os dedos polegares e o indicador. Para seleccionar uma mudança mais baixa, rode o punho direito em direcção a si para engatar um carreto traseiro maior. Poderá realizar as mudanças, uma de cada vez, movendo com um clique o Revoshift™/ Grip Shift ™, ou mediante múltiplas mudanças ao rodá-lo continuamente. Ao rodar o punho esquerdo para a frente ou em direcção oposta a si, poderá seleccionar um prato mais pequeno. Para seleccionar uma mudança mais alta, rode o punho direito para a frente ou em direcção oposta a si para engatar um carreto traseiro mais pequeno.


Para engatar um prato dianteiro maior, rode o punho esquerdo em direcção a si. As mudanças simples podem ser efectuadas rodando um clique de cada vez, e as mudanças múltiplas com um rodarem maior.